Thalles Luna fala sobre como a música o ajudou na depressão

O cantor Thalles Luna começou a escrever canções com apenas 12 anos de idade, na época passava por um momento difícil em sua vida, lutava contra uma depressão que se iniciou após o falecimento do pai! Foi na música que Thalles encontrou conforto!  Com apenas 10 anos de idade, ele percebeu que escrever músicas era uma válvula de escape para os problemas que enfrentava. O artista escreveu diversas letras, porém as deixou guardadas por anos a fio. Em abril de 2019, o artista lançou seu primeiro single intitulado ‘Com Você’, uma balada romântica e uma das primeiras composições do artista, escrita quando ele tinha apenas 12 anos de idade!

Sem vídeo clipe a música superou 10 mil views em seu primeiro mês, hoje conta com mais de 45 mil.

No começo, como a música o ajudou a diminuir a depressão?

Esse é um assunto delicado…. Foi uma época bem difícil para mim, eu era muito novo, passando por algo que não sabia o que fazer, como conduzir aquela situação… A música me ajudou, eu escutava muita coisa, depois comecei a escrever… Era uma válvula de escape, eu podia colocar para fora tudo o que estava sentindo, me trazia alívio e tranquilidade. Foram 5 anos lutando com isso…. Quando eu comecei a escrever a ideia era expressar as coisas que sentia, que talvez não saberia falar com alguém…. Logo percebi que estavam nascendo letras de músicas, quando eu ia ler eu lia cantando! Assim começou e em um momento que eu precisava.

Foto: Nilo Lima / Beleza: LYA Goulart / Assessoria: Márcia Dornelles

O que o inspirou a produzir sua primeira música esse ano “Com Você”, trazer essa composição desde os seus 12 anos?

Quando decidi gravar, eu queria começar com algo que tivesse um forte significado para mim. Então, comecei a pensar em qual seria o primeiro passo, qual a primeira canção para gravar…. Aí lembrei da Com Você, mostrei para o Ale Hypolito, meu produtor, e ele disse vamos começar por aí…. Fizemos uns ajustes nela, mas muita coisa da letra original permaneceu! ‘Com Você’ foi uma das primeiras músicas que escrevi, eu tinha 12 anos só… Na época eu via como uma música de amor, anos depois, quando fui gravar, percebi que era uma canção de saudade, um desabafo do que sentia na época! Um choque de energia!

Foto: Nilo Lima / Beleza: LYA Goulart / Assessoria: Márcia Dornelles

Em julho você se abriu mais para o reggaeton com “Baila Comigo”, como ocorreu essa migração para o estilo latino?

A música latina sempre fez parte da minha vida! Lembro que na adolescência meus amigos estavam ouvindo rock ou hip hop e eu estava ouvindo artistas como Luis Miguel, Ricky Martin, Luis Fonsi, Chayanne entre tantos outros artistas latinos.  Então fazer música latina era uma ideia que sempre tive. De início pensei em fazer algo em espanhol, mais uma vez conversando com o Ale, surgiu a ideia de trazer toda a atmosfera latina, cantando em português. Assim surgiu Baila Comigo. Eu simplesmente adorei a energia que a música ficou, e assim, focamos no Reggaeton feito em português, mas com muito calor latino (risos).

Foto: Nilo Lima / Beleza: LYA Goulart / Assessoria: Márcia Dornelles

Como foi contar com a participação da atriz Jeniffer Setti no clipe de “Uma Só Jogada”?

Foi incrível! A Jey além de grande profissional é uma pessoa maravilhosa! Poder contar com ela no clipe, sem dúvidas, levou o trabalho para outro nível! Eu já era fã do trabalho dela e depois do clipe fiquei ainda mais fã. Sou muito grato. 

Lançado recentemente, fale um pouco sobre a produção do EP “Íntimo”.

Íntimo é um projeto que me diverti muito para fazer. É como uma retrospectiva do ano, pegamos os 3 singles que tínhamos lançado e colocamos essa roupagem acústica. Foi um bom modo de fechar o ano! Da ideia para a gravação foi coisa de 20 dias… A ideia surgiu e executamos! Íntimo é um registro que traz diversas emoções… 3 músicas, 3 vídeos, mas muitos sentimentos! Durante a gravação passou um filme na minha cabeça…. Tantos desafios enfrentados até aqui…. É lindo! 

Qual o poder que a música pode ter sobre uma pessoa?

Ao meu ver a música é capaz de elevar as nossas emoções…. Ela transforma, liberta… O mundo não teria cor sem música!