Isadora fala sobre EP autoral e novos projetos na música

Uma sonoridade única, referências ousadas e letras contagiantes compõem a nova fase de projetos autorais da cantora Isadora, intérprete e compositora do hit ‘Sun Goes Down’, em parceria com Zeeba e DJ Bruno Martini, que conta com mais de 80 milhões de plays. Para começar o ano repleto de energia boa, a artista traz novidades: o lançamento de duas canções, ‘Frágil’ e ‘Contramão’, e o videoclipe da segunda música, nesta sexta, dia 31, que já estão disponíveis nas plataformas digitais. Depois de ‘Quebra-cabeça’, lançada em 2019, Isadora dá continuidade aos trabalhos da carreira solo, explorando ainda mais seu lado sensível de compositora. 

Amor, dedicação e boa dose de energia positiva definem Isadora. Do Rio de Janeiro para o mundo, a cantora de 25 anos não mede esforços para ir atrás de seus sonhos: são quase 80 milhões de streams em suas músicas, com média de 450 mil execuções mensais, mais de 160 mil visualizações no YouTube e um repertório extenso de experiências ao longo da carreira. Shows nos palcos de festivais como o Rock In Rio, Villa Mix, Z Festival, participação nos programas The Voice Brasil (Rede Globo), Na Voz Delas (Canal Bis), até a formação em canto lírico e parcerias em hits fazem parte da bagagem da cantora que, apesar da pouca idade, já conquista seu espaço na cena pop. 

Como foi o seu começo no meio musical? 

Eu comecei a cantar bem novinha, com apenas 7 anos entrei no coral infantil da UFRJ e fazia apresentações no teatro municipal, concerto de natal entre outros. Depois fui morar fora com a minha família e comecei a fazer aula particular de canto aos 13 anos. Sempre fui envolvida nos musicais da escola, coros, qualquer atividade que envolvesse música. Quando cheguei em são paulo com quase 18 anos resolvi me inserir no mercado profissionalmente e também comecei a fazer faculdade de música em paralelo aos trabalhos. Cantei em muitos bares, baladas, eventos e o trabalho autoral fui desenvolvendo em paralelo.   

Foto: Paola Penna

Lançados recentemente, como foi o processo de produção de “Frágil” e “Contramão”? 

A contramão nasceu num estúdio no rio, chamado playground estávamos todos reunidos num grupo grande. Eu soltei um tema e começamos a criar a partir disso. Foi muito bom trabalhar com tantos compositores talentosos que contribuíram no nascimento dessa canção. A produção dela passou pela mão de três produtores. A frágil foi um desejo meu de criar uma canção super intimista para o projeto, ela tem bastante influência de artistas contemporâneas de R&B que admiro como HER e sabrina claudio. Utilizamos alguns efeitos como água escorrendo para remeter à um dia chuvoso criando uma sensação de melancolia junto com o solo de guitarra melodioso. Ambas representam situações que casais enfrentam no cotidiano, são simples e fáceis de se conectar numa pegada Pop/R&B.  

Intérprete e compositora do sucesso “Sun Goes Down”, conte-nos um pouco sobre a origem desse projeto e o trabalho com Zeeba e Bruno Martini. 

Tudo começou quando eu estava cantando num barzinho em São Paulo com a minha antiga banda e o Zeeba entrou para assistir. Quando acabei de cantar ele veio elogiar a minha performance e da banda. Conversamos por horas e nossa conexão musical foi instantânea. Ele morava em Los Angeles na época e estava com alguns projetos aqui. Foi assim que ele me chamou para ir no estúdio do Bruno Martini. Zeeba chegou com uma ideia de uma música nova com seu violão, cantarolando um refrão. Nos juntamos, unimos forças e assim surgiu a Sun goes down em 2016. Ela foi lançada um ano depois e foi um sucesso!  

Foto: Paola Penna

Quais são suas inspirações como compositora? 

A vida me inspira, o cotidiano, diálogos e relacionamentos de uma forma geral. Nós artistas vivemos de inspirações para dar vida a nossa arte. Ambas as canções falam de momentos conturbados de uma relação amorosa. São relatos de casais que estão vivendo momentos distintos se sentem distantes. Relações passam por momentos de altos e baixos, portanto diálogos amorosos foram uma grande inspiração para a construção desse trabalho.  

O que a levou a produzir “Quebra-cabeça” em 2019? 

A quebra-cabeça marcou o início da minha nova fase como artista. Foi o primeiro single que eu lancei após muitas descobertas porque eu comecei a pensar sobre a ideia de lançar um projeto autoral há alguns anos atrás. Passei por algumas experiências com outros produtores e amigos compositores que foram essenciais para o meu crescimento artístico. Tive que literalmente quebrar a cabeça para encontrar o caminho do meu novo projeto autoral, mas todas essas experiências foram fundamentais para encontrar a minha identidade, começar a traçar o meu rumo, achar minha essência e verdade como artista e produzir a “quebra-cabeça”.  

Foto: Paola Penna

Deixe uma mensagem. 

Ouçam meu trabalho novo, “contramão” e “frágil” disponível em todas as plataformas digitais. Estou lançando clipe novo, da música “frágil” essa sexta-feira dia 14 e o da “contramão” já está disponível no youtube. Foram meses de trabalho e entrega é uma realização pessoal imensa ver esse projeto que eu tenho tanto carinho ganhar vida! Compartilhem, curtam e ouçam muito!