Bia Herrero combate o bullyng e vira inspiração para adolescentes

Com mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais, a influenciadora Bia Herrero se tornou uma das grandes estrelas brasileiras do aplicativo TikTok (o antigo Musica.ly). Quando começou na plataforma, já lançava cerca de 20 vídeos por dia na plataforma, porém com o crescimento de sua imagem, se tornou inspiração para várias meninas nas redes sociais. Confira a entrevista!

Participante de TikTok, um dos maiores fenômenos atuais, como foi ver essa nova plataforma que está se abrindo para os influenciadores?

Foi incrível. Comecei quando ainda era Musica.ly e produzia mais de 20 vídeos por dia. Para minha surpresa eles sempre ficavam nos primeiros lugares do ranking brasileiro. É muito legal ver que agora, já como TikTok, eles revolucionaram a forma de se comunicar e incentivam ainda mais os jovens a criarem, interagirem e estabelecer uma linguagem própria.

Foto: Reprodução/Instagram

Bastante conhecida por seus projetos de aceitação do corpo e sobre o bullying, como surgiu a sua ligação com esses temas?

É verdade! Sempre tento abordar estes temas porque eu mesma sofri muito com isso. A adolescência é um período em que passamos por problemas de auto aceitação e eu me incomodava muito com o meu nariz. Não demorou muito para as pessoas perceberem e começarem a comentar para tentar me atingir. Eu busquei refúgio na internet, fazendo vídeos para me distrair e esquecer este tipo de coisa. Quando comecei a crescer (na internet), muitas pessoas me criticavam, mas a maioria me incentivava e eu resolvi ficar neste lado positivo. Os “haters” viram que não me incomodavam mais, aí resolveram falar do meu corpo (não sou magra, barriga tanquinho, essas coisas). Então sim, falo destes temas para ajudar outras meninas a superarem estes preconceitos e se valorizarem. Eu fico muito feliz com as mensagens que recebo dizendo o quanto foi importante eu dividir minhas experiências.

Além do TikTok e do Instagram, você também está no YouTube. De onde veio a ideia de criar o canal?

Eu era super fã de ICarly, que mostrava justamente essa fama repentina que a internet podia proporcionar. Então, brincando, eu gravava vídeos como se fosse ela fazendo vídeos para o YouTube, cantando, dançando, fazendo palhaçadas…foi uma questão de tempo até eu ter o meu próprio canal e continuar com a brincadeira de uma forma mais séria e mais profissional.

Qual é a maior dificuldade de trabalhar como influencer?

Nossa, a responsabilidade é a maior dificuldade. Quando você para pra pensar que são 1,5 milhões de pessoas, principalmente meninas na pré-adolescência e adolescência, que te seguem, que se inspiram em você, dá um certo frio na barriga. Por isso sou tão comprometida com o que faço, pensando num conteúdo, que além de divertir, possa informar, sem cair na mesmice e sempre passando uma mensagem positiva.

Quais são seus planos para esse ano?

Sei que nasci para comunicação, é o que amo fazer. Por isso, pretendo continuar com meus conteúdos divertidos e que falam sobre aceitação. Este ano também vou estrear uma peça de teatro, onde falo sobre bullying. E claro, continuar com a marca B.girl e a comunidade que estamos criando com ela, para formarmos um verdadeiro exército de meninas fortes e donas de si.

Deixe uma mensagem.
Sou uma adolescente comum, apesar de estar sempre feliz nos vídeos tenho meus momentos ruins, mas busco superá-los com bom humor e rindo de mim mesma. Sabe a frase: “o sorriso é o melhor remédio”? Apesar de clichê, é muito verdadeira. Então, queria que as meninas como eu, também tivessem essa consciência. Os momentos ruins vão passar! O importante mesmo é a gente ser autêntica, nos valorizarmos, sermos verdadeiras com as pessoas que tudo vai dar certo! Se a gente consegue não levar as provocações tão a sério, a vida fica muito melhor.